segunda-feira, 18 de julho de 2011

Estilista do Dia: Givenchy

cear_givenchy_vGivenchy Hubert James Taffin de Givenchy nasceu em Beauvais, França, em 1927. Filho do marquês Lucien Taffin de Givenchy e de Béatrice de Givenchy, seu avô dirigia uma oficina de tapetes em Beauvais. Muito cedo ele demonstrou interesse pela moda. Aos dez anos, ao visitar uma exposição de figurinos dos mais famosos estilistas franceses, identificou-se imediatamente com o universo luxuoso da alta-costura.

Ao contrário do que sua família desejava, Givenchy não se tornou advogado, tendo cursado a Escola de Belas Artes, em Paris. Aos 17 anos Givenchy foi para Paris, levando uma pasta cheia de desenhos. Trabalhou nas casas de Jacques Fath, Robert Piguet, Lucien Lelong e Elsa Schiaparelli antes de abrir sua própria maison, em 1952, no número 8 da rua Alfred de Vigny, na Monceau Plain, em Paris.

Muitas das criações de Givenchy foram feitas com tecido de camisaria. Criou a blusa Bettina, em homenagem à modelo Bettina Graziani, e que foi uma de suas criações de maior sucesso. A blusa tinha mangas que terminavam em babados de bordado inglês e a gola larga e aberta. O ano de 1953 foi muito importante para Givenchy, pois conheceu aquela que viria a ser sua musa inspiradora, amiga e responsável por muito de seu sucesso internacional, a atriz Audrey Hepburn.

Com esse sucesso, a fama de Givenchy consolidou-se. Suas criações eram luxuosas e com estilo nitidamente influenciado pelo estilista espanhol Balenciaga, e Givenchy jamais negou que o trabalho de Balenciaga o inspirava. Balenciaga e Givenchy conheceram-se em 1953 e foram amigos até a morte do espanhol, em 1972. Durante os anos 50, ele criou vários modelos "chemisier", na forma saco, largos na parte superior e afunilando-se em direção à bainha. Também fez muito sucesso com os separáveis - peças que podem ser combinadas entre si -, e com as suas famosas blusas de tecidos de camisas. Givenchy foi o primeiro designer de alta-costura a apresentar uma coleção feminina de prêt-à-porter, intitulada "Givenchy Université", em 1954.

Givenchy tem o seu nome ligado ao cinema mais do que qualquer outro estilista. Ele vestiu Audrey Hepburn em vários filmes, sendo que o primeiro deles foi Sabrina, em 1954. Grace Kelly, Gloria Guinness, Dolores Guinness, Babe Paley, Wallis Simpson, Mona von Bismarck e Jacqueline Kennedy Onassis foram outras clientes famosas de Givenchy.

O estilista criou modelos para a atriz, imortalizados em filmes como "Bonequinha de Luxo" ("Breakfast at Tiffany's"), de 1961, "Cinderela em Paris" ("Fanny Face"), de 1957 e "Sabrina", de 1954. Esse último chegou a ganhar o Oscar de melhor figurino, que era assinado por Edith Head - a designer mais requisitada de Hollywood na época -, a qual não deu o devido crédito a Givenchy pelo famoso vestido de baile, usado por Audrey Hepburn no filme.

Em resposta, a atriz exigiu que, em seus próximos filmes, seu guarda-roupa fosse todo feito pelo estilista francês, que criou modelos tão elegantes, que a imagem de Audrey Hepburn, usando um vestido longo preto e uma piteira, em "Bonequinha de Luxo", se tornaria inesquecível.

Criou também perfumes, e entre eles destacam-se Amarige, Organza Eau de Parfum, Organza First Light e So Givenchy. Em 1957, lançou seu primeiro perfume, o feminino "Le De". Originalmente vendido a poucos seletos clientes e amigos de Givenchy, atualmente ele só é encontrado em Paris, nas galerias Lafayette e Printemps, na Sachs, em Nova York e na Harrods e Selfridges, em Londres. Ainda em 1957, criou o perfume "L'Interdit", em homenagem a Audrey Hepburn, e, em 1973, entrou para o mundo da moda masculina, com o lançamento da linha "Gentleman Givenchy". 

Em 1981, a Maison Givenchy foi vendida, sendo que a linha de perfumes ficou com a Veuve Clicquot, e a parte de alta-costura foi para o Grupo Louis Vuitton Moët Hennessy. Atualmente, a Louis Vuitton também é proprietária da linha de perfumes fabricados pela Givenchy.

img-087Givenchy despediu-se das passarelas em 1995, com um desfile para o qual foram convidados apenas amigos pessoais, estilistas e principais clientes. A marca Givenchy continua a existir. Algumas das principais modelos da marca são Liv Tyler e Paula Enderle, famosas pelos comerciais da "grife".

Em 1995, o estilista fez seu último desfile, deixando seu lugar na maison para o britânico John Galliano, graduado pela London's St Martin's School of Art e três vezes eleito o designer do ano pelo British Fashion Council.

Sua estréia foi em janeiro de 1996, com uma coleção criativa e dramática, com crinolinas e vestidos de cauda longa, chapéus de sino, anos 20, vestidos anos 30 e tailleurs anos 40.

Um ano depois, em outubro de 1996, o também britânico Alexander McQueen foi escolhido como seu sucessor. Sua primeira coleção para a Givenchy foi apresentada em janeiro de 1997 e, em 1998, ganhou o prêmio de melhor designer do International Fashion Group.

Após algumas especulações sobre quem se tornaria o principal nome da marca, no lugar de McQueen, Julien Macdonald foi nomeado diretor artístico da casa em março de 2001. O jovem Macdonald tem em seu currículo a experiência de ter trabalhado para a maison Chanel e é dono de sua própria casa, desde 1997.

Hubert de Givenchy esteve no Brasil duas vezes: a primeira na década de 50, para o lançamento de uma coleção de algodão que havia sido encomendada pela fábrica de tecidos Bangu e a outra, em 1995, para abrir o Primeiro Congresso Brasileiro de Moda, promovido pelo Instituto Zuzu Angel e pela Faculdade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vídeos - CALVIN KLEIN BEAUTY

Ainda não conheci o conceito de Calvin Klein BEAUTY, porém assistindo ao vídeo podemos perceber que se trata de uma fragrância que exalta a simplicidade da mulher, assim como valoriza a beleza natural que cada mulher carrega.

Em breve estarei postando o conceito e a família olfativa dessa fragrância que nos revela o poder da simplicidade quando valorizado da maneira correta pode ser arrebatador.

domingo, 3 de julho de 2011

Perfume ideal para o Inverno

Com a chegada do Inverno, perfumes mais cítricos e o mais suaves, que tem a cara do verão, acabam perdendo um pouco a intensidade na pele, pois o calor ajuda a tornar o perfume mais intenso. Por isso com a chegada do inverno você pode usar sem medo um perfume mais marcante, pois ser marcante tem a cara do inverno, podemos observar pelo uso de peças no guarda roupa que são quase exclusivas a essa estação como, por exemplo, bota, sobretudo, cachecol e etc.

A ideia de hoje é postarmos alguns perfumes para o inverno, fragrâncias que tem a cara dessa estação. O frio é ótimo para que adoraria usar um perfume, bem, marcante mas não usa com medo das pessoas reclamarem da sua fragrância. Nessa estação não há necessidade de medo, você pode ousar quando a questão é perfume.

Masculinos

The-One-Men-Advert_thumb[1]THE ONE (Dolce & Gabbana) – Perfume representa o poder de ser bem sucedido.

KOUROS (Yves Saint Laurent) – Perfume simboliza força e sedução

PLAY INTENSE (Givenchy) – Perfume ideal para homens modernos que sabem viver intensamente.

GENTLEMAN (Givenchy) – Perfume exala o cheiro do homem tradicional, do verdadeiro cavalheiro.

MALBEC  (O Boticário) – Perfume do homem vaidoso e extremamente masculino.

DIOR HOMME (Christian Dior) – Perfume para homens ousados e que se sentem com perfil exclusivo.

Femininos

insolence_fem_03[1]INSOLENCE (Guerlain) – Para mulheres que não se prendem a estereótipos.

KENZO AMOUR (Kenzo) – Para mulheres sensíveis e delicadas.

ANGEL (Thierry Mugler) – Ideal para mulheres marcantes e sedutoras.

CHANEL nº5 (Chanel) – Mulheres clássicas e com estilo.

DOLCE & GABBANA (Dolce & Gabbana) – Mulheres que sabem brincar com os contrastes do cotidiano.

THE ONE (Dolce & Gabbana) – Mulheres autoconfiantes e que conquistam êxito pessoal e profissional diariamente.